segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

18 de Janeiro de 2009

Chovia lá fora. Viro a esquina e tu estavas ali. Não sei se a olhar para mim ou simplesmente...
Deu-me um aperto tão grande no peito. Sufoquei no meu próprio respirar.
Só me lembrava da magnífica sensação das tuas mãos a agarrarem as minhas. O teu sentir, sempre tão perfeito. Em todos os dias de igual modo. O teu toque foi sempre tão especial.
E eu agora vou aprender a esquecer o que senti. A forma como te tocava e acima de tudo porque me querias sempre ali. Ao teu lado. A dividir um sofá pequeno e uma cama grande de mais.
Agora somos de novo Eu. E tu. Separados pela vida e por nós próprios.
Que consigas tudo o que mais queres. Eu aqui fico. Esperando que o dia seguinte seja melhor do que o anterior...
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Depois de uma relação falhada onde o sentimento existente era tudo o que nos movia, a nossa vida não é mais a mesma. A forma como se lida com os outros não tem mais o mesmo sentido.
Eras a última pessoa que eu esperava encontrar. Eras tudo aquilo que eu não contava que fosses. Eras o melhor naquele instante. Eras tudo. Foste tudo.
Alimentei o sentimento dia após dia, apenas e só porque a tua forma de olhares por mim e cuidares de mim era perfeita. Foi mais do que perfeita. Não consigo explicar o que sinto hoje.
Saber que já não me vais tocar à campainha para entrares e nos deitarmos juntos no sofá.
Não há espaço para uma Amizade porque eu não te quero como Amigo. Não quero! É simples e volto a dizer-te, fica com todos os teus amigos, mas de mim não terás isso, apenas e só porque eu não sei ser tua amiga!
Agora, só quero que os dias passem para que eu possa seguir a minha vida e esquecer que, mais uma vez, voltei a falhar!

Carolina

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