domingo, 11 de abril de 2010

11 de Abril de 2010

"É por Amor que fazemos sempre coisas impossíveis"...
É a frase de uma música do Alexandre Pires, vocalista dos Só pra Contrariar.
Há anos que não ouvia isto. Mas dado que hoje estou uma lamechas do pior, vá de meter o cd. Incrível como ainda sei estas letras todas de cor...
Incrível como cada frase que o Alexandre canta é uma verdade absolutamente fascinante...
É por Amor... Sempre o Amor. Esse malandro que nos tira o sono, a fome e tudo o que vier. Acorda-nos a meio de um sono profundo.... Alimenta-nos os dias, como se fosse rico em todo e qualquer nutriente.
Ai... Ai... (Suspiro)
Nem sei porque hoje me deu p'ra isto... Há coisas que a própria razão desconhece...
Hoje não sei o que sinto. Não sei o que quero. Para onde vou ou para onde quero ir. Quero tanto e ao mesmo tempo tão pouco. Falta-me tão pouco...
Tenho saudades. Tenho tantas (boas) recordações. Tenho tantas certezas.
Sei que há coisas que não fazem sentido, mas ao existirem têm tanto sentido...
Um beijo...
Um abraço...
Um sentir...
Um toque...
Tudo aquilo que um dia nos uniu, hoje separa-nos. Não sei se por muito ou por pouco tempo... Não sei... Quem sabe um dia o consiga descobrir...Um dia... Ou uma noite...
Quando metade do mundo dorme, nós entregamo-nos nos braços um do outro. Rimos e sorrimos (cúmplices). Trocamos tudo aquilo que não tem preço e que não podemos trocar todos os outros dias e todas as outras noites.
É assim que te vejo. O anjo que a noite me traz. Uma dádiva. Um desejo realizado. Um Segredo.
Porque partilhar é simplesmente dar um pouco de nós. Nem que seja num silêncio. Num olhar. Num toque. Numa canção. Numa música. Em palavras de outros, que tão bem dizem aquilo que não podemos (ou não queremos revelar)...
E o Alexandre continua a cantar e eu vou roubar-lhe mais uma frase: "Você não sabe o que é o Amor!"...
Nem eu sei o que é o Amor. Prefiro não saber. Pelo menos hoje, que estás longe.
Quero que me ensines quando voltares, quero que o digas. Diz-me o que é o Amor. Partilha comigo o que trazes dentro do peito. Que eu sei que está cheio. Não tenhas medo. Não quero tornar a ver-te chorar.
Adoro-te. E não posso. Não posso. Porque sei que não vens para ficar.
Um beijo. Um simples Beijo. E aquele toque. O nosso. Perfeito.

A tua,
Carolina